Caia em sí, um eterno poço de luxo e vaidade
um ser que pouco abre os laços pra eternidade
um nojo de algo que nunca vi
um buraco na terra a gosma cor de vinho repôe a grama
um louco insano seu fim engana
e a morte ligeira o pega ali
poema do fracasso de quem um dia viveu
a dor de encontrar um amor ferido
não cura não cura
antigo amor que acabou comigo
cresci aos ventos do tempo
a ansia me esperava a cada minuto
a saudade me engole em um cardapio tremulo
das maos de quem viveu o mal
condeno o mentiroso pelo fracasso
condeno a todos pelo meu erro
mas o que ficou prova que estou errado
e que nada me fara voltara no tempo
Nenhum comentário:
Postar um comentário